A chefe de 007: M de Judi Dench

Em 007 de Daniel Craig, M é a chefe do agente secreto, interpretada por Judi Dench. Mulher dura, fria e altamente devota de seu trabalho, a verdade é que ela tem sentimentos maternais em relação ao seu agente mais rebelde, mas o mais capaz, James Bond. Em Skyfall, em uma cena eletrizante de perseguição, 007 luta contra o terrorista em posse de uma maleta com um HD que possui o nome de todos os agentes secretos da MI6 e com uma ordem de M, a parceira de Bond atira, mesmo avisando a chefe que era muito arriscado e poderia atingir 007. M não pensa duas vezes e ordena, e o tiro atinge o agente secreto.


Mas mesmo querendo esconder, a decisão foi difícil para a chefe da MI6 e durante o filme, ela, mesmo fria com o agente, o protege e o mantem no cargo mesmo contra todas as evidências de que ela deveria afastá-lo. Ela age como uma mãe, dura, mas protetora, sempre querendo o melhor para seu agente que é como um filho. Nunca faz carinho, nunca usa uma palavra de conforto, nunca demostra um mínimo de afeição, mas esta lá, o protegendo, o fazendo seguir, confiando sua vida à ele. E Bond sabe disso e a protege e respeita. 

Mas nem sempre foi assim. Pelo menos, só se tornou assim, quando Daniel Craig se tornou 007. 
Para aqueles com memória curta ou que só pularam a bordo do bonde de Bond (não resisti a piada) quando Craig assumiu o papel, pode não perceber que Dench também interpretou M no universo de Bond na época de Pierce Brosnan como o agente secreto. Sua personagem é baseada em Stella Rimington, a cabeça da vida real do MI5 entre 1992 e 1996. Em GoldenEye, a primeira aparição de Dench como M ela chama 007 de"Dinossauro misógino machista, uma relíquia da Guerra Fria", mostrando abertamente que não gosta de 007. Em 1997, em o Amanhã Nunca Morre, M envia Bond para investigar o psicopata magnata da mídia Elliot Carver, memoravelmente interpretado por Jonathan Pryce.

Dois anos depois de O Amanhã Nunca Morre , M entra um pouco em ação em O Mundo Não é o Bastante . Desta vez, M atribui Bond a proteger a herdeira do petróleo Elektra King (Sophie Marceau) apenas para M mais tarde ser sequestrada por Elektra e mantida em Istambul. Bond eventualmente liberta M, e Dench retorna uma última vez com Brosnam em 2002 em Um novo dia para morrer. Neste filme, Bond é torturado depois de 14 meses em cativeiro antes de M fazer uma troca de prisioneiros para levá-lo de volta. M, então, suspende Bond de seu status de 00, porque ela acredita que ele pode ter vazado informações sob coação. M depois restaura o status de Bond e oferece sua ajuda quando ele é convidado a Islândia para uma demonstração científica.

A série de títulos entrou em um reboot em 2006 com Casino Royale, agora com Daniel Craig como 007, e por isso, quando Dench retorna como a chefe do MI6, ela não é a mesmo M do universo de Bond de Brosnan. Casino Royale é definido como o início da carreira de Bond, quando ele acabou de ganhar sua licença para matar. Dench foi a única do elenco a retornar a partir dos filmes de James Bond de Brosnan, mas sua relação com 007 de Craig é um pouco diferente do desdém que ela muitas vezes expressa em relação ao Bond de Brosnan. Em Casino Royale, M é uma figura um tanto materna na vida de Bond, que se ressente por ela achar que pode ter favorecido seu agente muito cedo e se repreende por suas ações precipitadas. Na continuação, Quantum of Solace, o diretor Marc Forster sentiu que, Dench como M, tinha sido subutilizada  nos filmes anteriores e queria que ela interagisse mais com Bond, porque ela é "a única mulher que Bond não vê em um contexto sexual." Em Quantum, Bond desobedece M repetidamente e ela tira seus passaportes e cartões de crédito antes dele ganhar a confiança dela novamente e ela repõe Bond como agente no final do filme.

Judi Dench é uma atriz fantástica e fez M com muita competência e ajudou a dar mais credibilidade aos filmes de 007. Por sua participação na série e tudo que fez ao 007, sua M é sem dúvida, parte da história de James Bond e Judi colocou seu nome nele para sempre.