terça-feira, 31 de julho de 2012

Vanessa Hudgens esta em Machete Kills

Mais um nome de peso irá estrelar Machete Kills, a sequência de Machete, do diretor Robert Rodrigues. Vanessa Hudgens se junta a Sofia Vergara, Alexa Vega, Amber Heard, Jessica Alba, Lady Gaga e Michelle Rodriguez. Danny Trejo está de volta como Machete e Mel Gibson é o vilão. Há também Carlie S, Cuba Gooding Jr. e Edward James Olmos. Realmente Robert Rodrigues conseguiu juntar um elenco de ouro. Espero que este seja tão divertido quanto o original.

Sai o trailer da adaptação O Cavaleiro das Trevas

Já esta na rede o trailer da adaptação da minissérie O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller, em que um Batman de meia-idade aposentado à uma década retornar para combater o crime. A adaptação será dividia em duas partes, sendo este trailer apenas da primeira parte. A primeira parte saíra em 25 de setembro de 2012 e a segunda no início de 2013, em Blu-ray, DVD e digital. No elenco do longa dirigido por Jay Oliva estão Peter Weller (Robocop) como voz de Batman e Ariel Winter como Robin.


He-man tem um possível diretor

He-man, enfim tem um nome para a direção, que antes se falava em Jonh Woo, agora, de acordo com Deadline, será Jonh M. Chu, que a Escape Artist produz. O fime com atores reais, recomeçará a franquia Masters of Universe na Sony Pictures, foi escrito por Alex Litvak e Mike Finch , com o título Grayskull. A Mattel - dona da propriedade intelectual - atualmente revisa o texto. No filme, He-Man, o príncipe de Etérina, que se transforma em guerreiro, torna-se a última esperança para salvar seu mundo mágico devastado pelo sinistro Esqueleto. 

J.K. Simmons estaria aberto a voltar a ser J. Jonah Jameson em Amazing Spider-Man 2


J.K. Simmons queria fazer Homem-Aranha 4 com Sam Raimi e Tobey Maguire. Quando a Sony decidiu reiniciar a franquia com  O Espetacular Homem-Aranha, não incluiu o personagem J.J.Jamenson. No entanto, uma vez que o personagem não estava no novo filme, houve especulações de que talvez Simmons pudesse voltar ao papel no novo universo. Simmons estava no Television Critics Association na semana passada para o seu show da ABC "Family Tools", foi indagado por um repórter se voltaria a interpretar o editor do Clarim Diário na nova versão.
 "Oh, eu estou aberto a qualquer coisa", disse Simmons. "Obviamente que era muito divertido interpretar esse personagem. Uma grande parte da diversão era estar fazendo isso com Sam (Raime) e com Tobey (Maguire). Como eu disse, eu literalmente não vi a nova versão. Eu sou um fã dos atores, do diretor e tudo mais. Sim, estou sempre aberta. "
 No entanto, Simmons recebeu a informação de uma fonte que os produtores de O Espetacular Homem-Aranha consideraram Simmons como o  J. Jonah Jameson definitivo , por isso, eles não se atreveram a incluir o personagem no reboot.
"Eu ouvi isto, na verdade," Simmons admitiu. "Eu raramente leio essas coisas, mas meu cunhado sempre envia essas coisas para mim.”

Realmente Simmons era J.J em pessoa, e se tem algo que estava perfeito no filme era ele. Se ele estiver em Espetacular Homem-Aranha 2, aí sim será Espetacular.

Emma Stone irá estrelar Deep Tiki



Deep Tiki, um filme do diretor Cameron Crowe, de Compramos um Zoológico, estrelado por Matt Damon e Scarlett Johansson, foi anunciado em 2008 como uma comédia romântica, que chegou a escalar Ben Stiller e Reese Witherspoon, mas devido a conflitos de agenda dos atores, acabou a produção ficando na geladeira. Agora Cameron filmará o filme, com produção da Sony e escalou Emma Stone, a Gwen Stacy do Espetacular Homem-Aranha.

Crowe manteve a trama para Deep Tiki em segredo o melhor que pôde enquanto o projeto estava em desenvolvimento, mas a história agora é conhecida. O protagonista masculino é um consultor militar isolado em uma ilha no Havaí para supervisionar o lançamento de um satélite espião, "começa a descobrir a si mesmo e as relações que ele deixou para trás, tendo como pano de fundo a tradição mítica da ilha e da Guerra Fria”.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Homem-Formiga pode estrear em 2014

O longa do Homem-Formiga, que será dirigido por Edgar Wright, e foi apresentado um vídeo-teste na Comic-Con 2012, parece que será lançado em 2014, no mesmo ano de Guardiões da Galáxia e Capitão América 2.
Parece que a Marvel está se preparando para filmar o Homem-Formiga em Londres, depois de Thor 2, o que significa que ele será provavelmente a terceira produção da Marvel Studios em 2014.
O Homem-Formiga, o cientista Henry Pyn, foi um dos fundadores dos Vingadores nos quadrinhos, então possar provável que a Marvel esteja adiantando para colocá-lo na sequência dos Maiores Heróis da Terra. É só especulação, mas o Dr Pyn merece fazer parte do grupo.

domingo, 29 de julho de 2012

Box Office 2012: Sony Alcança US $ 1 bilhão em vendas de ingressos no mercado americano.


Com "O Espetacular Homem-Aranha" e "Homens de Preto 3", o estúdio atinge a marca em 209 dias.

A Sony tornou-se o segundo estúdio de Hollywood a atingir US $ 1 bilhão em receitas domésticas em 2012, graças a uma gama diversificada de filmes, de acordo com o Hollywood Reporter.
É o 11 º ano consecutivo que a Sony atingiu esta marca, um feito notável. O estúdio ultrapassou a marca de US $ 1 bilhão em vendas externas nas bilheterias no início deste mês, fazendo ser um dos melhores anos de todos os tempos.
O Espetacular Homem-Aranha é ganhador de topo da Sony em 2012, tendo feito mais 6,8 milhões dólares no fim de semana para um total nacional de 242,1 milhões dólares (em todo o mundo, o reboot já arrecadou 654,8 milhões dólares).

Em seguida vem Homens de Preto 3 , que arrecadou 175,5 milhões dólares no mercado interno e cerca de US $ 620 milhões em todo o mundo, a melhor arrecadação da franquia.
Já a comédia Anjos da Lei ganhou 138,4 milhões dólares no mercado interno e US $ 201. 4 milhões em todo o mundo, seguido por Para Sempre com US $ 125 milhões no mercado interno e 196,1 milhões dólares globalmente. Outros artistas de topo: Pense como um homem e Anjos da Noite: O Despertar .
Ainda estão para estrear os próximos filmes da Sony: Total Recall ( remake de O Vingador do Futuro), com Colin Farrel , Hope Springs (Um Divã para Dois) , com Meryl Streep, Sparkle, último filme de Whitney Houston, Looper, com Bruce Willis e Joseph Gordon-Levitt, Hotel Transylvania , James Bond Skyfall , Unchained Django de Quentin Tarantino, o novo filme de Kathryn Bigelow, ainda sem título sobre Osama bin Laden , entre outros.
Os estúdios Disney foi o primeiro para atingir US $ 1 bilhão as vendas no mercado americano em 2012.

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge se mantém no topo das bilheterias, mas esta abaixo do esperado

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, o último filme da trilogia dirigida por Christopher Nolan, produzida pela Warner Bros, conseguiu mais 64 milhões de dólares neste final de semana nas bilheterias americanas. O filme já soma US$ 298 milhões em 10 dias de exibição na terra do Tio Sam e deve se tornar o terceiro filme a alcançar mais rápido a marca dos US$ 300 milhões na história, atrás de Os Vingadores, de 2012 e Batman - O Cavaleiro das Trevas de 2008.
No resto do mundo, o filme soma US$ 248,2 milhões, fazendo o filme alcançar US$ 537,2 milhões até o momento.
Mas estes não são boas notícias. O filme despencou em 60 % em comparação a estréia. E esta soma no mercado americano, é 14% menor que o filme anterior, com igual tempo de exibição.
Embora não se saiba o que esta espantando o público, a resposta mais óbvia deve ser o tiroteio de Aurora, no Colorado, em que James Holmes matou 12 pessoas e feriu mais de 50.
Se a bilheteria continuar neste ritmo, o filme dificilmente chegará ao valor conquistado pelos Vingadores, que está em US$ 1,5 bilhão.
 Na torcida para que este filme alcance e ultrapasse a barreira do bilhão de dólares. Será um grande desfecho para esta que já é uma das melhores trilogia do cinema.

Como os Super-Heróis Nasceram

Este texto foi extraído do especial da superinteressante coleções -" Decifrando os Super-Heróis "( Ed. 306-A - Julho/2012).


Saiba como bandidos e trambiqueiros na época da maior crise econômica que o mundo já viu levaram ao surgimento da essência personificada do bem na cultura popular. E entenda por que nós cultuamos esses personagens até hoje.

Tudo começou  com dois jovens tímidos de Cleveland, nos Estados Unidos. De origem judaica, Jerry Siegel desde moleque era fã de ficção científica. Sua maior aspiração era se tornar escritor. No ensino médio, ele conheceu Joe Shuster, nascido no Canadá, mas criado em solo americano. Além da habilidade de desenhar, Joe tinha um interesse pelo fisiculturismo. A união das paixões de ambos, na hora certa, produziu uma revolução cultural que ecoa até hoje. Em algum ponto de 1935, a dupla foi responsável pela criação do Superman.
E assim nasceu a indústria (ou seria a mitologia?) dos super-heróis. Ou, pelo menos, essa é a versão que os fãs de quadrinhos costumam propagandear. Há, contudo, um lado bem menos romântico acerca dos eventos que deram ao mundo a versão moderna dos deuses e semideuses gregos. E ela envolve gângsteres, trapaceiros do pior tipo e até mesmo pornografia.
É uma grande ironia que os maiores defensores do bem tenham nascido de um meio que a ética era tão dúbia, mas foi assim que aconteceu, naqueles estranhos anos do começo do século 20 nos Estados Unidos.
Dois eventos históricos singulares foram fundamentais para criar o pano de fundo que daria origem à indústria dos quadrinhos. O primeiro deles tem origem em 1920, quando o governo americano instituiu a Lei Seca - proibindo a fabricação, o transporte e a comercialização de qualquer bebida alcoólica nos Estados Unidos.


Action Comics #1, 1938
A revista custava apenas U$ 0,10

A ORIGEM DA MARACUTAIA

O romeno Harry Donenfeld emigrou para os Estados Unidos com os pais em 1898, quando tinha apenas 5 anos. Embora tivesse raízes semelhantes às de Jerry e Joe, sua criação foi completamente diferente. Sai de cena a pacata Cleveland e, em lugar dela, entra a efervescente Nova York.
Criado nas ruas, Donenfeld aprendeu o que era preciso para sobreviver. Tornou-se amigo de gângsteres como Frank Costello, ligado ao tráfico de bebida, e virou sócio de seus irmãos na gráfica da família, a Martin Press, no início da década de 1920. De repente, graças a seus contatos...hum, digamos...pouco convencionais, a empresa decola e fecha grandes contratos para imprimir capas de revistas como a Cosmopolitan. Suspeita-se que Harry passou a usar a companhia para transportar bebida do Canadá junto com papel para a gráfica. Nunca ficou provado, mas a grana de repente começou a sobrar. Em 1923, ele tirou os irmãos do negócios e mudou o nome da empresa para Donny Press.
Variação da capa de Action Comics #1,
arte de Alex Ross
Dali em diante, a coisa prosperou. Harry expandiu, criou sua própria empresa de distribuição de publicações e passou a imprimir suas próprias revistas - a maior parte delas com fotos de mulher pelada e histórias sensuais, impressas em papel vagabundo.
Era um esforço para "legalizar" os negócios e a sobreviver depois que a Lei Seca terminasse. Aconteceu só em 1933, quando o mundo enfrentava o segundo fator determinante para o surgimento dos heróis - a Grande Depressão.
Os Estados Unidos mergulharam na recessão, tornando tudo mais difícil para quem não tivesse uma boa rede de contatos. Um dos que sofreram com a crise foi o major Malcolm Wheeler-Nicholson. Em 1935, ele praticamente inventou o conceito de gibi.
Histórias em quadrinhos já existiam antes disso, claro, mas eram apenas publicadas em tirinhas, nos jornais. Apesar de seu sucesso, ainda havia muitas dúvidas, sobretudo naqueles tempos bicudos, de que alguém comprasse uma publicação que consistisse somente em quadrinhos.
A primeira aparição de Batman aconteceu
na revista Detective Comics 27, em 1939.
Elas começaram a se dissipar, contudo, quando alguns espertinhos passaram a negociar os direitos para reunir tirinhas já publicadas em jornais no formato de revistas, por volta de 1933. Quando o major Wheeler-Nicholson chegou ao mercado, já não tinha mais tirinhas publicadas para negociar. Ele deu o próximo- e fundamental- passo: decidiu  encomendar material inédito para lançar sua própria revista. 
Um dos fornecedores do major era a dupla Siegel e Shuster, que se lançou com o personagem... Henri Duval, o mosqueteiro. Isso em 1935, na mesma época em que eles começaram a pensar no Superman.
A empresa de Donenfeld ajudava Wheeler-Nicholson a distribuir suas revistas, mas, quando  o major se atolou de vez em dívidas, teve de vender a National Allied Publications para seu distribuidor, justamente para pagar a publicação de sua mais nova revista, Detective Comics, que circulou em março de 1937.
Àquela altura, Donenfeld estava tomando uma surra dos críticos por sua por suas indecentes revistinhas de mulher pelada e buscava uma saída para manter o lucro com suas publicações. Era a segunda vez que ele precisava trocar de pele para se manter na praça - primeiro de auxiliar de gângster para pornógrafo e, agora, para editor de quadrinhos. Não que aqueles quadrinhos pudessem aumentar sua reputação. A moda era as histórias de terror e crime, violentas como os tempos pediam, sexy com os leitores queriam.
Batman na bela arte de Jim Lee, atualmente
o personagem mais rentável da indústria

CHEGA O HOMEM DO AMANHÃ

Em 1938, Wheeler-Nicholson já estava completamente fora do negócio, que era conduzido por Donenfeld e seu fiel contador, Jack Liebowitz. Quando a National Allied Publications foi lançar uma nova revista de quadrinhos, mais focada em ação, pediu a Jerry e Joe que propusessem uma história. A imagem icônica do gibi, que chegou ao mercado ao preço de 10 centavos de dólar, era algo nuca visto antes, mas extremamente familiar hoje: um homem muito forte ergue um carro com as próprias mãos, vestido com uma roupa colante azul, um S no peito e uma capa vermelha. Os traços eram de Joe Shuster. É o marco inicial da chamada Era de Ouro dos Quadrinhos.
Harry, contudo, não estava feliz. Ele viu a capa, achou o personagem ridículo e ordenou que o Superman não voltasse a figurar na publicação. Sua reação não foi muito diferente da que tiveram vários outros editores, quando receberam amostras do personagem. O material que figurou na Action Comics 1, inclusive, nada mais era uma colagem de diversas tirinhas antigas, recortadas e coladas na maior cara de pau.
Apesar do trabalho meio desleixado, e da rejeição interna na editora, a revista foi um estouro de vendas. Pela primeira vez, o mundo foi tomado de assalto por um super-herói - e nunca a humanidade havia precisado tanto deles. A ameaça de guerra na Europa e a crise econômica nos Estados Unidos deixavam todo mundo à espera de um salvador. De certa forma, a mensagem messiânica por trás de um personagem aparentemente bobo como Superman era o que todos - sobretudo os jovens - queriam ter por perto.
Logo que vieram os superlativos números das bancas, surgiu o plano de fazer uma revista mensal inteira só com o Superman. Donenfeld, antes crítico, virou principal propagandeador do homem de azul, e Siegel e Shuster assinaram um contrato-padrão, que lhes dava 140 dólares em troca de todos os direitos sobre o personagem. Além disso, teriam por dez anos a exclusividade na produção das histórias do Superman - o que pareceu ótimo naquele momento.

A FEBRE DO SUPER

A trindade da DC, Superman, Mulher-
Maravilha e Batman na arte do brasileiro
Ed Benes. Conhecidos mundialmente.
Não demorou muito para que Superman virasse também tirinha de jornal - produzida por Siegel e Shuster, lá é que surgiu toda a história pregressa do herói: Kal-El, enviado do planeta moribundo Krypton para viver entre humanos, criado por um casal de fazendeiros do Kansas, que preserva sua identidade secreta como o repórter Clark Kent, mas na verdade usa seus poderes para "defender a verdade, a justiça e o modo de vida americano".
Enquanto os gibis vendiam em quantidade astronômica (tiragens superiores a 1 milhão de cópias), outros editores se preparavam para capitalizar em cima da novidade. Um deles foi Charlie Gaines, que ajudou a produzir o gibi exclusivo do Superman. Ele pediu ao próprio Donenfeld uma grana emprestada para abrir sua própria editora de quadrinhos. Harry aceitou com a condição de que Jack Liebowitz fosse sócio do negócio - mantendo tudo "na família", por assim dizer. Surgia a All-American Comics.
Outro potencial concorrente era Martin Goodman, que em 1939 fundaria a Timely Comics. A reputação do editor era a pior possível. Durante anos, ele usou o esquema de falir sua própria empresa e vendê-la a outra, também dele, para não precisar pagar colaboradores. Contudo, com a febre dos quadrinhos e uma revista chamada Marvel Comics, dessa vez a companhia acharia o rumo do sucesso.
Amazing Fantasy # 15
Estréia do Homem-Aranha, criado por
Stan Lee e Steve Ditko
Claro, quem saiu na frente mais uma vez foi quem soube antes de todo mundo do sucesso do Superman. No fim de 1938, Vin Sullivan, empregado de Donenfeld na National Allied Publications, começou a encomendar a outros colaboradores histórias e personagens com a mesma pegada do Homem de Aço. "Vin conversou com várias pessoas, entre elas ( o desenhista) Bob Kane", conta Gerard Jones, pesquisador e ex-roteirista de quadrinhos que escreveu o livro Homens do Amanhã, sobre a origem da indútria dos heróis. "Era uma sexta-feira. Kane disse que voltaria na segunda-feira com um novo herói."
Assim, em um fim de semana, nasceu Batman. Kane o criou em parceria com o roteirista Bill Finger, embora o segundo jamais tenha sido oficialmente creditado e o próprio desenhista só tenha admitido a ajuda após a morte do colega. Kane, assim como quase todos na indústria dos heróis, estava mais para bandido que para mocinho. E então os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial.

REIS DA PROPAGANDA

Em tempos beligerantes, o culto do patriotismo é fundamental. Os super-heróis, com sua clássica, e quase infantil, visão do bem e do mal, serviram muito bem a esse propósito. Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, após o bombardeio japonês a Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941, Superman e seus seguidores passaram mais do que nunca a posar em frente à bandeira americana. Nasceu também, naquele mesmo ano, o mais patriota de todos os heróis: o Capitão América.
Capitão América criado em 1941, por Joe Simon e Jack Kirby
o mais patriótico dos heróis, na arte do brasileiro
Mike Deodato Jr
Criado por Joe Simon e Jack Kirby, o personagem foi o grande hit da Timely Comics, de Martin Goodman, que mais tarde seria rebatizada Marvel. Apesar de ter interrompido sua série de calotes aos colaboradores, ele passou a perna na dupla. Prometeu 15% da renda da revista do Capitão América, mas não cumpriu. Revoltados, os dois foram procurar emprego com Jack Liebowitz na rival National - futura DC. Ato contínuo, Goodman decidiu que não precisaria contratar mais ninguém para tocar o Capitão América e suas outras publicações. Promoveu a editor um office boy de 19 anos que nem sequer lia quadrinhos. Seu nome era Stanley Lieber. Para os íntimos, Stan Lee.
X-men é um dos grandes sucesso da Marvel tanto nos quadrinhos
como no cinema. arte de Jonh Byrne, na fase mais famosa dos mutantes.
Enquanto isso, os heróis iam "para o alto e avante". Superman virou um caríssimo desenha animado para cinema ( e foi lá que ele aprendeu a voar - originalmente, o herói só saltava) e também um programa de rádio. O racionamento de papel, em razão da guerra, não afetava a indústria dos quadrinhos, que era vista pelo governo americano como uma importante peça de propaganda contra as forças do Eixo.
Quando a guerra acabou, o que sobrou foi um mundo a reconstruir. Os quadrinhos de heróis passaram a ser menos interessantes diante de um público mais maduro e calejado. Em contrapartida, crescia o movimento de críticos que atribuíam à violência em suas páginas a delinquência juvenil.
Os Vingadores na arte de George Pérez nos anos 80.
Histórias nesta época fizeram enorme sucesso.
Fora do papel, contudo, a popularidade permanecia. Batman era adaptado para curta-metragens em série no cinema, e o programa de rádio do Superman ousava mexer com as entranhas do racismo americano ao ridicularizar a Ku Klux Klan. Em 1946, munidos por um ativista que se infiltrou no grupo, os produtores decidiram colocar o Homem de Aço contra uma organização que atacava minorias. "A história era chamada The Clan of the Fiery Cross. Era disfarçado, mas totalmente óbvio. Eles mostravam o clã atacando minorias, usando capuzes, fazendo coisas altamente realistas para um programa de rádio infantil", diz Rick Bowers, autor do livro Superman Versus the Ku Klux Klan.
A história teve excelente audiência e ajudou a desmoralizar o grupo racista, reduzindo seu recrutamento. Segundo a revista Newsweek, foi "o primeiro programa infantil a desenvolver uma consciência social nos jovens".
O Incrível Hulk,  criado por Stan Lee em 1962.
Personagem complexo para sua época. arte
de Dale Keown.
Contudo, no mundo das páginas impressas, as críticas não passaram. Pior: chegaram ao auge quando o psiquiatra alemão Fredric Wetham publicou o livro Seduction of the Innocent, em 1954, sugerindo que a maior parte dos casos de violência infantil era influenciada pelos quadrinhos. Em setembro daquele ano, como reação da indústria, surgiu a Comics Code Authority - uma forma de autocensura para eliminar os conteúdos mais violentos. De repente, os heróis não podiam nem dar um murro num bandido que já pegava mal.

ERA DE PRATA

Para dar nova vida aos heróis sob os novos códigos de conduta, seria preciso mais uma explosão criativa. Do lado da DC Comics, no fim dos anos 1950, haveria a reconstrução da mitologia de alguns de seus heróis, como o Flash e Lanterna Verde ( com mudanças em sua origem e até mesmo em sua identidade secreta), e a criação da Liga da Justiça. Mas desta vez a Marvel responderia à altura.
Stan Lee começou com o Quarteto Fantástico - criado a pedido de Goodman em 1961 para competir com a Liga da Justiça -, mas em rápida sucessão, até 1963, criou o Hulk, Thor, Homem-Aranha, Homem-de-Ferro, os Vingadores e os X-men. Eram heróis mais complexos, para um mundo menso ingênuo. Isso reacendeu a indústria e colocou pela primeira vez a Marvel em condições de competir com a DC.
Enquanto isso, os heróis invadiram com força total a então nascente televisão. Superman chegou seu seriado em 1952, com uma transição quase natural dos programas de rádio. Pela primeira vez, um ator se identificaria com o papel: George Reeves. Ele interpretou o herói até 1958, mas teve um fim trágico. Suicidou-se no ano seguinte, chocando o mundo e encerrando a produção da série.
Joel Ciclone, o 1º Flash, na Era de Ouro.
Arte de Alex Ross
Na década de 1960, foi a vez de Batman tomar de assalto a TV, com uma série escrachada, divertida e surreal, protagonizada por Adam West, como Batman, e Burt Ward, como Robin. O programa durou três temporadas, entre 1966 e 1968. E na década seguinte, o Homem-Morcego voltaria à TV, mas na forma de desenho animado: em Superamigos, produzido em parceria com a Hanna-Barbera, ele e o Menino-Prodígio fariam parte de um grupo similar ao da Liga da Justiça, que reunia também Superman, Mulher-Maravilha e Aquaman, entre outros.
O fim da década de 1970 viu a Marvel começando a colocar as manguinhas de fora para arrebentar fora dos quadrinhos, com a série de TV do Hulk.

VOOS CINEMATOGRÁFICOS

Em 1975, o mundo ficou sabendo da penúria pela qual passavam os iniciadores de tudo isso, Jerry Siegel e Joe Shuster. Os dois processaram a National para tentar recuperar os direitos sobre o Superman, mas perderam, em 1948. E aí ficaram na rua da amargura. Quando Siegel ficou sabendo que a Warner ia lançar um filme do Superman, com uma superprodução, se revoltou  e escreveu uma carta, divulgando aos quatro ventos como ele e Shuster estavam pobres, enquanto outros ficaram milionários com sua criação.
Barry Allen se tornou o 2º Flash na era de prata.
Nos anos 80 morreu na saga Crises nas Infinitas
Terras e Wally West, o Kid Flash dos Novos Titãs
se tornou o 3º Flash. Mas Barry ressuscitou e
voltou a ser o Flash.
Para abafar o rolo, a Warner, então já fundida com a DC Comics, decide pagar uma pensão vitalícia aos dois. Superman chega aos cinemas e eleva a popularidade dos heróis a um novo patamar. Aquele foi o embrião da febre dos heróis no cinema, que parece atingir seu ápice nos dias de hoje, 4 décadas depois. E é curioso notar que o mundo precisa tanto dos heróis agora como quando eles foram criados. Naquela época, a recessão corria solta e pairava a ameaça de uma guerra. Hoje, a situação não é muito diferente - a maior crise econômica global desde os anos 1930 e o constante medo do terrorismo. Coincidência? 
Nos quadrinhos, com mais de 70 anos de vida, esses personagens seguem se reinventando periodicamente. Em setembro do ano passado, a DC resolveu arrepiar: cancelou todas as revistas e começou tudo de novo, do zero. Uma tentativa de recuperar o espaço perdido e recapturar a imaginação do público. E certamente essa não será a última decisão radical. Há quase um século, esses personagens têm se adaptado às circunstâncias para preservar sua relevância. E há algo tão elementar neles que nos permite dizer que jamais serão esquecidos.
O Quarteto Fantástico inaugurou a Marvel Comics em 1961, antes Timely Comics. Foi criado por Stan Lee e Jack Kirby.
Arte de John Byrne, o artista que produziu as melhores histórias do grupo até hoje.

Ótimo texto de Salvador Nogueira, mostra que os heróis nasceram para gerar lucros para empresários em uma época marcada pelo crime, com figuras que poderiam muito bem estar nas páginas policiais. Que os artistas, aqueles que davam vida aos personagens, que fizeram história, acabaram sendo engolidos e esquecidos pela indústria pois não tinham nem mesmo a proteção da Lei. Infelizmente os heróis que eles criaram ou ajudaram a criar, que salvavam o mundo em todas as edições não foram capazes de salvá-los.

007: Skyfall: Novo tv spot para as Olimpíadas

Foi disponibilizado um novo spot tv de Skyfall, novo filme de 007 interpretado por Daniel Craig e dirigido por Sam Mendes. Cofira o vídeo.

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge: Crítica

Quando foi lançado o filme Batman Begins, em 2005, foi sucesso de público e crítica por colocar o herói em  um universo mais realístico feito até hoje em um filme de super-herói. Mostra toda a trajetória de Bruce Wayne, que perde os pais aos dez anos, até se decidir combater o crime. O filme mostrava o começo de sua carreira, ele aos poucos se tornando o Batman, até enfrentar o terrível Ra's Al Ghul que queria fazer do mapa Gothan City. Em 2008, chega a continuação, que elevou mais ainda o nível da cinessérie, com uma história mais densa, inteligente e com um Curinga fantástico, realmente dava medo deste vilão, interpretado magistralmente pelo falecido Heath Ledger, ganhador póstumo do Oscar de melhor ator coadjuvante. Depois de um Batman - O Cavaleiro das Trevas, um filme que chegava a perfeição, com uma bilheteria de mais de 1 bilhão de dólares,  era grande a ansiedade dos fãs. Mas como fazer um filme que pudesse ser tão bom ou melhor que O Cavaleiro das Trevas? Sendo maior em tudo. Christopher Nolan entregou um final digno para sua trilogia. Sim, o filme é bom e prende todas as pontas soltas da série, interligando todo a trilogia. O Cavaleiro das Trevas Ressurge é o terceiro ato da história, não é um terceiro filme, mas toda saga  é uma única história. 
O Cavaleiro das Trevas Ressurge, têm personagens cativantes, ótimos atores. É maior de todos da série, uma grandiosidade impressionante, vilões incríveis, uma ameaça catastrófica, uma história envolvente, com o melhor final dos três filmes. Um filme feito para fãs e para quem gosta de filmes de ação.
Os atores estão muito bem, Cristian Bale está na melhor melhor interpretação de Bruce Wayne, se já dava toda credibilidade ao personagem, consegue elevá-lo a um nível acima, ainda mais quando está atuando ao lado do ótimo Michael Caine, o Alfred. As cenas são fortes e diferente dos outros filmes da série, embora no início ele teve suas tiradas cômicas, depois foram carregadas de drama. Neste filme não tem espaço para alívios cômicos, é um filme que carrega na tensão, na ação, preparando para a catástrofe. 
Tom Hardy fez um Bane muito bem, na verdade uma grata surpresa. Nolan conseguiu fazer um personagem que eu considerava desinteressante em um importante vilão, forte, inteligente e interessante. Embora não consiga ser tão importante ou impressionante como o Curinga de Ledger, mostrou a que veio. Mas a minha grande surpresa foi mesmo Anne Hathaway como Mulher-Gato. Quando soube que ela seria Selina Kyle, torci o nariz, achava que ela, uma atriz de filme de comédia romântica nunca seria uma Mulher-Gato descente. Não podia estar mais enganado. Ficou ótima no papel, sem exageros, sem trejeitos ridículos, foi ótima, séria e convincente. Os outros personagens fizeram seus papéis, todos estavam no filme com funções definidas, ninguém estava ali somente para decoração. E não poderia deixar de falar de Joseph Gordon-Levitt, que tem uma atuação marcante com seu John Black. Quando mais tempo passa, melhor este ator tem ficado. Seguro no seu papel, mostra uma maturidade deste o filme A Origem, também de Nolan. É um ator que ainda tem muito para mostrar, e acredito que será uns dos melhores atores desta geração.
A história foi ótima, mesmo muitos dizendo que O Cavaleiros das Trevas teve mais ação, este foi mais grandioso em todos os aspectos, principalmente em colocar o Batman em segundo plano e dar destaque maior em Wayne e em Gothan. Como o nome original do filme já diz , Rises, que pode significar Reerguer, é a queda e a volta de Wayne que são o ponto do filme. E Gotham se tornou um personagem mais importante que nos outros filmes. As tomadas aéreas mostram a grandiosidade da cidade, mostrando prédios, pontes, a ilha. Como os trailers já mostravam, a magnitude das ações de Bane só se equiparam a determinação de Nolan entregar o melhor desfecho possível para sua série.
Como sempre, Nolan prefere usar os efeitos práticos, o que torna sempre acertado, mais realista, mas para o novo veiculo, o Bat, um tipo de Thumbler voador, utilizou a computação gráfica, que diga-se estava fantástica, realmente podia acreditar que o veiculo voava mesmo.
A história se passa oito anos depois de O Cavaleiro das Trevas, a cidade está em uma aparente calma, graças a lei Harvey Dent, que deu mais poder para a polícia e transferiu os criminosos do Asilo Arkham para a prisão Blackgate. Dent é adorado como um herói porque Batman e Gordan tiveram que armar um plano em que o morcego teve que assumir a culpa pelos crimes de Dent, que se tornou os Duas-Caras, além de também assumir o assassinato do mesmo. Com a cidade vivendo em paz, Batman desapareceu, Bruce Wayne vive como ermitão e Gordon, que se sente culpado pela farsa, que força seu amigo mascarado a ser o homem mais procurado pela polícia, será demitido da corporação, como dito por um policial, Gordon é um herói de guerra em tempos de paz, então, não tem mais serventia. Mas Bane surge e começa o caos na cidade e as ações de Selina acabam por transformar a vida de Wayne em uma tormenta. É hora do Batman voltar.Não se pode contar muito mais, sem entregar os segredos do filme, mas este ainda não é a ressurgimento do Batman, este verdadeiro retorno se dará no decorrer da película. O filme segue de um modo que o pior esta para ocorrer, a derradeira batalha do Cavaleiro das Trevas. Com um clímax espetacular, a série fecha com chave de ouro a história do Homem-Morcego, de forma inteligente, corajosa e de um jeito que pode ser continuado, ou começar de novo. Batman- O Cavaleiro das Trevas é um final digno para uma das melhores trilogia de todos os tempos. É o fim. E um novo começo.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Indiana Jones não terá um novo filme

Frank Marshall, produtor dos filmes do Indy, afirmou que um novo filme não deve acontecer. O assunto era discutido até a pouco tempo, mas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal foi mesmo o último filme da franquia, de acordo com o produtor, que diz também que não havia história a ser contada, não existe um "MacGuffin" e a aposentadoria de George Lucas fez que deixa-se de haver vontade de um quinto longa. 
Bom, como fã da série, fico triste em saber, mas o maior aventureiro do cinema merece uma aponsentadoria digna, se for para fazer apenas por dinheiro, sem uma boa história, melhor parar por aqui, já que o quarto filme, embora o mais fraco da série, foi um bom desfecho de umas das melhores franquias dos anos 80.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Superman: O Maior Herói de Todos os Tempos

Superman é o mais famoso super-herói de todos os tempos, o mais poderoso, capaz de dobrar o aço como borracha, mais rápido que uma bala, pode voar a super-velocidade, possuidor de um forte senso de justiça. A perfeição em corpo e mente, é um personagem que fascina e conquista gerações. Vamos conhecer um pouco de sua história e entender o mito.

Uma breve história do último filho de Kripton

 Superman é um personagem icônico, sua marca vale bilhões de dólares e este ano fez 74 anos de criação.
Superman, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster, foi apresentado ao público em 1938, mas sua criação foi bem antes disto. Já em 1933, o primeiro esboço do Superman foi feito pelos criadores em uma fanzine chamada Science Fiction, na história The Reign of Superman, onde o Superman era um vilão com poderes mentais. No ano seguinte mudou o conceito para um aventureiro com habilidades subrehumanas. A estréia ocorreu na revista Action Comics e o sucesso foi imediato, mais de um milhão de exemplares foram vendidos. Até sua criação, não existiam super-heróis, existia heróis fantasiados, ou semi-deuses nos quadrinhos, mas foi o Superman a juntar o uniforme a super-poderes. Mas no início ele não era tão poderoso, tinha super-força, mas muito mais fraco do que é hoje, sua pele era invulnerável, as balas ricochetiavam, mas uma bomba podia ferí-lo ou até matá-lo. Não voava, só dava saltos de uns 200 metros. Com o passar dos anos, foi se tornando super-poderoso e os outros poderes foram aparecendo. Esse conceito de menos poderes foi trazido de volta por Grant Morrison quando houve o reboot do Universo DC. A criação do Superman foi um enorme fenômeno e um grande impacto cultural no início do século XX. Esta era a época da Grande Depressão, e logo depois entrou a 2ª Guerra Mundial. Os americanos estavam com sua moral baixa. O Superman chegou e mudou os ânimos deles, o personagem mexeu no imaginário dos jovens, o Homem de aço representava o estilo de vida americano.
Por serem judeus, Siegel e Shuster incluiram aspectos bíblicos nas histórias de sua origem: Kal-El, o nome kriptoniano do Superman, é o único sobrevivente de um planeta condenado, Kripton, é salvo por seu pai, Jor-El, que o manda para a Terra em uma nave , onde é adotado por um casal do Kansas e quando se torna adulta, vira o maior herói do mundo, um salvador. Se fizermos um paralelo, sua história é como de Jesus, que veio dos céus para salvar os homens. Ou mesmo como a história de Moisés, que foi deixado em um cesto, que desceu o rio e encontrado pela esposa do Faraó. Quando cresceu, se tornou o salvador dos judeus. Também usa a mitologia grega, pois sua força e heroísmo era baseado em Hércules.
Superman foi parar em outras mídias, como rádio, cinema, desenhos, etc, onde foi criado muito de sua mitologia, como a kriptonita, que nasceu no rádio, só para citar um exemplo. Outro exemplo é a animação dos irmãos Fleischer, de 1941, que fez o Superman voar, até esta animação, ele só saltava. Depois, o poder foi incorporado nos quadrinhos.
 

A personalidade do Homem de Aço também mudou muito com o tempo. Na época do da depresão e na 2ª Guerra, o herói até matava, mas com os anos 50 e 60 sua personalidade foi evoluíndo até ser contra matar qualquer forma de vida. Enquanto vários autores e desenhistas iam contribuindo para as histórias do Superman, mais poderes, mais poderoso e mais bondoso se tornava o Último Filho de Kripton.
As vendas das revistas do Superman, como todo o mercado de Quadrinhos oscilava entre o altos e baixos, obrigando sempre a DC Comics a mudar algo, mas a essência do super-humano, bondoso e autruísta sempre foi mantida. No final dos anos 70 e início dos 80, Superman já era conhecido no mundo todo, e quando foi feito o filme Superman de Richard Donner, com Christopher Reeve, Gene Hackman e Marlon Brando, só consolidou o personagem como o mais importante de todos os tempos.

Nos anos 80, a DC revitalizou o universo DC, com a saga Crise nas Infinitas Terras, que acabava com o conceito das múltiplas Terras, atualizando ou mesmo mudando a origem de todos os heróis da editora. Coube a John Byrne a árdua tarefa de recontar a origem do maior herói de todos os tempos. E teve sucesso na empreitada, pois foi fiel ao material original, embora muito poderoso, não era mais praticamente um deus. Mas continuou sendo o Super que todos amam e respeitam. Mas com o passar dos anos, após a saída de Byrne, começaram a novamente recontar sua origem várias vezes, e novamente o personagem começou a perder vendas, até que em 2011, a DC novamente fez um reboot no seu Universo, mudando tudo, zerando a numeração das suas revistas e recontando a origem dos personagens. Desta vez até o uniforme do Superman foi bem alterado, até a famosa cueca por cima das calças foi esquecida. Agora ele usa uma armadura(?). Mas sua personalidade foi alterada, de um herói bondoso, altruísta e modesto, passou, após este reboot, a ser autoconfiante demais, desconfiado e até muito cheio de si. Na série Action Comics, escrita por Grant Morrison, o Superman não é tão super, é muito mais fraco e não pode voar, ele, que antes, nunca infringia a lei, agora além de passar por cima dela atacando os criminosos, ainda é cassado pela polícia. E na série da Liga da Justiça, que se passa anos depois, já com todos seus poderes, quando se encontra pela primeira vez com o Lanterna Verde, simplesmente o soca, jogando longe se nenhum aviso, sem saber o que o herói queria. Após, provoca o Batman, chamando para briga, para logo depois atacar o morcego. Também nesta série, ele ataca e mata os para-demônios de Darkside. Este não é o Superman que conheço. Mas foi a forma da DC atualizar o personagem, ainda mais que os heróis de hoje que fazem sucesso são os bad boys. Mas, para mim, deturpou tudo o que o Homem de Aço representa.


Mas que um Super-Homem

O Superman não é terráqueo, mas é idêntico a um, veio de um planeta distante antes de sua destruição, foi adotado por um casal de fazendeiros com forte senso moral, e adulto, apresentava poderes extraordinários, como super-força, invulnerabilidade, poder de voo, supervelocidade, visão de raio-x, visão de calor, visão telescópica e microscópica. Mas não é somente isto que fascina os fãs deste sua criação, mas sua moral, seu senso de justiça, sua bondade. Mas, graças a isto, também é depreciado por muitos, por ser perfeito demais. Justo demais. Superman não é super apenas no corpo, mas também na mente, no coração. Possui uma bondade maior que qualquer humano, capaz de dar a vida pela humanidade. Diferente do Batman, que utiliza o medo como arma, o Superman inspira as pessoas. Sua bondade, senso de justiça, ele não é capaz de cometer um ato errado ou injusto. Com os poderes capaz de destruir o mundo, ele somente usa a força como último recurso. Mas, nos dias de hoje, consideram-o um personagem chato, bonzinho demais. Como alguém tão poderoso pode ser tão certinho nos tempos que os heróis violentos e até mesmo assassinos fazem sucesso?
O Homem de Aço vê o que ninguém mais vê, ouve o que ninguém consegue ouvir, sente-se mal se não consegue salvar uma unica vida. Além disso, sua personalidade exemplar torna-o uma ilha em meio à turbulência humana. As atitudes e pensamentos das pessoas que o cercam não fazem sentido para ele. Embora criado por humanos, com sentimentos e dúvidas bem humanas, sua natureza kriptoniana não foi sufocada, pelo contrário; acabou sendo realçada por essa educação rural simples. Em um mundo tão imperfeito, onde pessoas matam por motivos fúteis, onde os mais fortes dominam os mais fracos, o Superman se vê sozinho, único sobrevivente de seu planeta, único de sua espécie, praticamente um deus entre homens, vivendo como um deles, como Clark Kent, um repórter do Planeta Diário. Alguém superior em corpo e mente, tentando viver como um simples humano, respeitando a capacidade das pessoas de fazer o bem e temendo a capacidade destas mesmas pessoas de se destruírem. Hoje em dia, super-heróis com super-força e vários outros poderes são bem comuns, os heróis violentos como o Batman e sanguinários como Wolverine, são os preferidos dos atuais leitores, mas o que diferencia e o torna o maior herói de todos os tempos, é seu altruísmo, sua capacidade de fazer o bem e inspirar as pessoas. O Superman é o oposto de sentimentos ruins com os quais convivemos todos os dias: egoísmo, inveja, egocentrismo. Ele é o exemplo da perfeição. Irreal, sim, inalcançável, sim. Mas nem por isso menos admirável. Neste mundo de hoje, não é seus poderes que o tornam super, a sua maior força é seu caráter , é o que o torna o Super-Homem.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Thor 2 no submundo?

De acordo com o site Bleeding Cool, várias cenas de Thor 2, a sequência da Marvel do filme do deus do trovão está rolando em Londres, mas precisamente os sets então no subsolo. Não se sabe se os túneis serão na Terra ou irá representar túneis de Asgard ou outro lugar. O site afirma que há rumores que haverá duendes no novo filme. Arriscam a dizer que poderá ser os Elfos Negros de Svartalfheim, que vivem nas cavernas e espaços subterrâneos. Por enquanto é somente especulação, então só mais para frente teremos mais detalhes.

Capitain America -The Winter Soldier: Diretor fala sobre a continuação

Antony Russo, o diretor da sequência de Capitão América: O Primeiro Vingador, junto com seu irmão, Joe Russo, falou do novo filme:
"Estamos tentando fazê-lo crescer como personagem, e certamente ele percorreu um longo caminho, de onde ele começou na pré-2 ª Guerra Mundial até onde ele está nos dias de hoje da América. Assim, o personagem tem espaço para crescimento por causa da grande jornada que que ele teve, isto é o número 1 ", explicou. "Número 2, parte do apelo destes filmes é o conjunto. Capitão América não é o único personagem no filme, há outros personagens que são, talvez, de natureza mais iluminada. "
Russo confirmou que haverá flashbacks da 2ª guerra.
"Certamente Cap tem uma história complicada. Nós estamos fazendo o filme para quem verá pela primeira vez , não para fã apenas, porque Cap tem essa história complicada, ele era um cara magro que se tornou um super-soldado, ele nasceu na época e ele está vivendo aqui, agora - no roteiro, você precisa saber convencer um público que não conhece a história do Cap ", disse ele.
Captain America: The Winter Soldier" estará em produção no próximo ano com lançamento para 4 de abril de 2014.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Parte do lucro de Batman- O Cavaleiro das Trevas Ressurge será doado às vítimas do tiroteio do Colorado.

A Warner Bros. irá doar parte do lucro do novo filme do Homem-Morcego, Batman- O Cavaleiro das Trevas Ressurge, para um fundo criado para ajudar as famílias das vítimas do tiroteio que ocorreu na sua estréia, em um cinema de Aurora, no Colorado, em que 12 pessoas morreram e 58 oito ficaram feridas, de acordo com o site Hollywood Reporter. O site também diz que o ator Christian Bale visitou as vítimas no hospital.

24 Horas: Filme tem previsão de começar as filmagens

Kiefer Sutherland, o Jack Bauer da série 24 Horas, afirma que o filme baseado na série, será rodado entre junho e setembro de 2013.
"Nós não tínhamos um roteiro pronto até muito perto do final de 'Touch(série estrelado pelo ator). 
 " Sabíamos que estávamos voltando então havia um espaço muito finito para fazer o filme, para tentar prepará-lo, lançá-lo e todas essas outras coisas. Era irreal para Fox tentar fazê-lo, assim empurrou para o próximo intervalo da série. "
O final da série de "24 Horas" Jack Bauer fugiu dos EUA por suas ações violentas. A úlitma temporada se encerrou em 2010. A previsão é ser lançado em 2014. Sutherland não está preocupado com a demora do lançamento.
"Não, porque eu acho que nós podemos fazer um grande filme. Quer dizer, eu não quero fazê-lo com uma bengala, mas vamos ver. Vamos ver o que acontece. " Concluiu.
Eu, como fã espero muito por este filme, pois é uma pena que a série acabou, para mim é a melhor que assisti em muitos anos. Jack é o cara. E espero que faça carreira na tela grande.

domingo, 22 de julho de 2012

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge: Bilheteria ficou abaixo da prevista

Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, a última parte da trilogia de Christopher Nolan sobre o homem-morcego, alcançou o valor estimado de 168 milhões de dólares de sexta a domingo. O valor ficou abaixo das estimativas de 173 milhões pelos analistas. O problema deve-se ao fato que ocorreu na estréia, em que um homem invadiu um cinema em Denver e matou 14 pessoas, ferindo umas 50. Isto é uma tragédia para as famílias das vítimas e ruim para a Warner Bros. Espero que na próxima semana o filme se recupere nas bilheterias e ultrapasse os 1 Bilhão, pois, para as vítimas da tragédia, a recuperação será muito mais lenta. Que eles tenham força para superar isto.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Tantas Sagas da Marvel e DC são realmente necessárias?


Sim e não.Vamos para uma breve história sobre as editoras. Tanto a Marvel quanto a DC são empresas e como tais precisam de lucros para sobreviver. Começaram a fazer Hqs de super-heróis porque era a tendência e viram uma oportunidade de lucrar. A DC, antiga National Comics, na década de 1930, lançou o primeiro super-herói com super-poderes, o Superman, sucesso deste então. Com o tempo, aumentando o número de heróis da editora, começou a se tornar uma empresa poderosa. Nos anos 1960, nascia a Marvel Comics, antiga Timely Comics, com super-heróis mais humanos e uma nova empresa que se tornaria poderosa. Os super-heróis entraram na cultura americana e conquistaram o mundo. As Hqs eram produzidas por talentosos escritores e desenhistas. Isto fez que os heróis tivessem uma grande legião de fãs nos EUA e após estes personagens ganharem esenhos animados, fãs ao redor do mundo. Assim o lucro andava de mãos dadas com a qualidade. Mas chegou um momento que as vendas começaram a cair e então o status quo dos personagens tiveram que ser mudados. Afinal, se as vendas estão caindo, alguma mudança tinha que ser feita. E também é preciso sempre aumentar as vendas, ou seja atraindo novos leitores ou criando novas revistas. Nos anos 80 houve um boom nos mercado de quadrinhos, escritores e desenhista se tornaram estrelas, as Hqs que eram impresas em papel de pouca qualidade e vendidas nas bancas, custavam apenas alguns centavos de dólar, passaram a ser vendidas apenas em lojas especializadas, com qualidade muito superior e começaram a ser vendida por alguns dólares.
 Começava uma nova era para os Quadrinhos, uma gestão mais profissional. Uma das vantagens disto era que além de custar mais caro para o cliente, o que aumentava o lucro da empresa, era só vendida o que era encomendado, ou seja, não tinha encalhe em estoque, assim diminuindo a despesa das editoras. Também poderiam gerir melhor as revistas dos heróis, pois conseguiam saber em tempo real quanto estavam lucrando, diferente de antigamente que só sabiam como era as vendas meses depois de impresso e distribuído. Assim eles sabiam se determinada revista era sucesso, a Hq teria vantagem se fosse mensal ou melhor seria se fosse quinzenal, se o personagem deveria ganhar mais uma ou mais revistas, se deveria ser cancelada, etc. A profissionalização das editoras era inevitável. Mas nos anos 90 houve uma procura exorbitante de HQs, um exemplo é a revista mais vendida de todos os tempos, dos X-men, de Chris Claremont e Jim Lee, que vendeu 8 milhões de exemplares. O que ocorria não era que tinha aumentado o número de leitores, mas sim que os leitores compravam vários exemplares para depois vender bem mais caro. 
Este mercado especulativo, fez por criar uma bolha que estorou e então o mercado de Hqs entrou em crise. A DC comics, propriedade da Warner conseguiu se manter graças a gigante do entreterimento, mas a Marvel entrou em concordata, quase falida, mas tempos depois se reergueu e voltou a ser a editora número um novamente, tanto que após seus personagens se tornarem famosos no cinema, a própria editora criou um estudio, a Marvel Studios e fez muito sucesso com seu primeiro filme, o Homem de Ferro. Poucos anos depois, foi comprada pela poderosa Wall Disney Company, por 4 bilhões de dólares.
Mas no mercado de Hqs, a concorrência ou queda da venda das revistas por desinteresse do leitor sempre foram as ameaças que as editoras tiveram que lidar. No caso da DC, a concorrência com a Marvel era muito acirrada, pois os heróis da editora do Homem-Aranha, Hulk e companhia estavam ganhando sempre nas vendas. Um dos motivos era que, como os heróis mais famosos da DC tinham sido criados entre 1930 e 1950, ficava difícil novos leitores de acompanhar suas histórias, diferente da Marvel, que era uma editora mais nova. A solução era atualizar os personagens, sem esquecer suas origens.Como? A DC simplesmente atualizava colocando o novo universo com a sendo uma realidade alternativa. Assim surgiu as infinitas terras paralelas. 


Cada uma tinha uma versão de seus heróis. Super-homem da Terra-2, Super-homem da Terra ativa, e por aí vai. Assim, a DC Comics atraia novos leitores, mas sem esquecer dos antigos. Mas com os anos acabou virando um problema. Com a bagunça que era o Universo DC com muitas Terras paralelas, a editora novamente perdia em vendas e precisava fazer algo para mudar esta situação. Não lembro se esta foi a primeira saga das Hqs, mas com certeza foi a mais importante. Nos anos 80 era publicada Crises nas Infinitas Terras, a saga que reformulou todo o Universo DC em um único universo. Uma saga tão importante que até hoje é lembrada ( naquele tempo não chamavam ainda de reboot). Todos os heróis foram reapresentados, origens modificadas, ou seja, começaram do zero. Realmente foi muito bom, os principais personagens foram muito bem trabalhados, como o Super-Homem por Jonh Byrne, Batman pelo Frank Miller e David Mazzucchelli e a Mulher-Maravilha por George Pérez. Ótimos trabalhos. E como não poderia deixar de ser, a Marvel também queria aumentar suas vendas e não poderia deixar a Distinta Concorrente tomar a dianteira, criou a saga Guerras Secretas, onde os principais heróis e vilões eram transportados para outro planeta por um ser com poderes infinitos, o Beyonder, para lutarem entre si. Não sei se foi aí, mas acredito que a partir daí as sagas tiveram início, embora que até os anos 2000 elas não eram tão comuns.
 A partir dos anos 2000, as sagas tornaram-se arroz-de-festa e invadiram todas as revistas. Para o leitor saber o que acontece no capítulo posterior da aventura do seu herói preferido, não dava mais apenas para esperar o próximo número, mas ter que comprar uma revista de um outro herói da editora, além da revista própria da saga. Assim as editoras recuperavam as perdas dos leitores que começaram a deixar de comprar suas revistas. Mas o problema é que muitos leitores deixaram de acompanhar pelo fato, de nos anos 90 as histórias ficarem em segundo plano e só os desenhos serem a mola principal das Hqs. Na verdade, a culpa não era somente das editoras, era uma tendência nesta época, por isto artista com Jim Lee fizeram sucesso, muitas heróinas em roupas minúscula e poses sensuais, heróis marombados e com cara de mau e nada de história. Um grande mal para o mercado, como se mostrou ainda neste periódo. Mas este recurso, as sagas que inteligam todo o universo de cada editora, acaba se mostrando uma faca de dois gumes. Porque, nem sempre o leitor vai conseguir acompanhar a saga, haja dinheiro para isto, comprar tantas revistas, outra, acaba diminuindo a qualidade das histórias, que foram recuperadas pelos novos escritores como Mark Millar, Brian Michael Bendis, Kevin Smith, entre outros. E deste Guerra Civel, entra uma saga atrás da outra, o que acaba por prejudicar as histórias dos personagens em suas revistas. A DC também estava assim, até que fez algo mais radical, pois vendo que ainda estava sempre atrás da Marvel, fez o reboot do Universo DC, mundando totalmente aquilo que se conhecia. Novas origens, novos uniformes, nada era como antes. Deu certo e por meses passou a Marvel nas vendas, um verdadeiro sucesso. Embora a Marvel tenha ultrapassado novamente, foi, mercadologicamente falando, a melhor coisa para a DC Comics e muito bom para o mercado de Hqs, fazendo que houvesse um aumento das vendas, não somente para a DC, mas para o mercado como um todo, pois durantes alguns anos só diminuia as vendas das Hqs.
Então, como podemos ver, as sagas é um recurso bom para as editoras, pois conseguem aumentar as vendas por um tempo, mas como é usado a exaustão, acaba afastando muitos leitores antes do término pela falta de novidade das mesmas. Além disso, como invadem todas as revistas, acabam por diminuir a qualidade das aventuras solo dos heróis, pois não trabalham mais a vida, as aventuras e os coajuvantes deles. Como eu gostava de ver o Homem-Aranha em suas aventuras simples, boas, com todos as suas dificuldades e vitórias do seu dia-a-dia. Hoje não vejo mais isto. Pois ele quase não é mais Peter Parker, nem mesmo vida tem, é quase exclusivamente o Aranha, esta em todas as revistas, como todos os heróis estão nas revistas dele.
As editoras deveriam usar este recurso bem menos, pois estes eventos, como já disse Mark Millar, não é mais evento, pois esta saindo todo mês. Se não é isto, são decisões equivocadas, como o pacto do Aranha com Mefisto ( que será analisado outra hora), que apagou o casamento de Peter com Mary Jane. Ou matar um herói e depois ressussitá-lo. Acho que todos já morreram e ressucitaram. Embora ruim, esta história de matar um herói e traze-lo de volta, começou com o Super-Homem. Mas em uma saga que se mostrou acertada no ponto de vista mercadologico, pois ressucitou o interesse dos leitores no Homem de Aço, mas uma péssima história, com uma explicação fraca para o herói voltar a vida.
A Marvel e DC são empresas e como tais precisam dar lucro para continuar existindo, mas também tem obrigação de entregar materiais de qualidade, pois as sagas ou eventos, não podem ser usadas como muletas, visto que o formato acaba por se desgastar e somente faz que se prolongue o que está ruim. Deve se preocupar com a história, trabalhar os personagens como eram feitos antes, com histórias empolgantes, desenhos sempre em evolução.Embora as sagas ou reboot sejam uma decisão lucrativa no momento, isto não irá durar para sempre. São as histórias que prendem os leitores. Sinceramente, os personagens e os leitores merecem mais respeito por parte das editoras.